Esta caindo lá fora uma dessas chuvas passageiras. Como toda chuva assim ela chegou de repente, sem avisar, rápida e intensa. Sinto o cheiro de poeira levantada e recordo a velha infância na fazenda; tantas lembranças boas passam em flash a minha cabeça, filme bom.
Pronto não foi o tempo de cinco minutos e ela se foi deixando o gosto das boas lembranças comigo. "Oh! que saudades que tenho da aurora da minha vida...".
O vento agora sopra fininho trazendo consigo uma fria brisa. Saudades de um amor...
A magia se foi, por completo, com a chuva e seus breves instantes seguintes. De volta a realidade.
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4 comentários:
De quem é?
Suas?
É minha sim, mas não é uma poesia só uma descrição de um momento.
E o verso entre aspas é do poeta Casimiro de Abreu.
Lilica,
O contato com a natureza, às vezes, nos remete à lembranças memoráveis do nosso passado.
O cheiro de terra molhada, o som da cigarra anunciado o início da noite, o canto dos pássaros nos acordando...
O bucolismo promove uma profunda reflexão individual e coletiva. Amo a natureza. Adorei.
Um beijo.
Ícaro
Fico feliz que tenha gostado. Amei suas colocações.
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